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Na noite de 31 de dezembro, durante o Show da Virada em Copacabana, no Rio de Janeiro, o cantor Caetano Veloso interpretou o louvor “Deus Cuida de Mim” e destacou seu interesse em explorar o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil.
“Eu agradeço ao pastor Kleber Lucas pelo louvor que vou cantar agora, que interpreto para representar o interesse que desperta em mim o grande crescimento das igrejas evangélicas no Brasil”, declarou Caetano Veloso durante sua apresentação.
O artista considerado uma das grandes referências da Música Popular Brasileira (MPB) já chegou a agravar com Kleber Lucas, o que também repercutiu no meio evangélico e secular, despertando críticas e elogios.
Reconhecido, também, por suas reflexões sobre temas religiosos, Caetano já se declarou ateu, mas mantém contato próximo com diferentes expressões de fé. Dois de seus filhos, Tom e Zeca, são evangélicos, o que sugere a influência deles sobre o cantor.
Em 2021, Caetano chegou a elogiar a influência evangélica no campo religioso. “Minha geração teve que romper com a religiosidade imposta, a deles teve que recuperar a religiosidade perdida”, disse ele numa entrevista a Nelson Motta, segundo o Correio.
A escolha da música “Deus Cuida de Mim”, composta por Kleber Lucas, pastor e cantor, chamou a atenção do público presente no Show da Virada, reconhecido mundialmente por servir de palco para grandes apresentações na passagem de ano.
O hino de Kleber Lucas é amplamente conhecido e apreciado entre os fiéis evangélicos, reforçando o impacto da performance no evento, já que até mesmo o público secular possui familiaridade com a canção lançada na época em que o cantor gospel não tinha se revelado como adepto da teologia liberal.
De modo geral, contudo, a apresentação de Caetano Veloso incluindo em seu repertório uma música identificada como gospel reflete a influência do mundo evangélico na cultura brasileira, algo já reconhecido por números que apontam o crescimento desse segmento. Para saber mais a esse respeito, confira a matéria abaixo:
Cada vez mais católicos têm frequentado cultos evangélicos, diz pesquisador da UFRJ
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